
Cartaz para distribuição em Portugal.

Capa do single, composto e cantado por Zeca Afonso e editado pela Orfeu. Fonte.
Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia
Filme sobre a experiência levada a cabo após o 25 de abril de 1974, na comunidade piscatória da Meia-Praia (Lagos), onde o povo construía com os seus próprios braços as suas novas habitações, no âmbito do projeto SAAL.
Num registo que cruza a atmosfera de militância que se vivia na época com um olhar etnográfico, a terceira longa-metragem de Cunha Telles conta com a canção homónima de Zeca Afonso.
realizador(a)
António da Cunha Telles
designer
desconhecido, com ilustração de Renée Gagnon
assinado
não
como assina
texto
data
(sem data)
impressor
Casa Portuguesa
tiragem
texto
dimensões
53 x 80 cm
n.º de entrada
002
sobre o cartaz
O cartaz segue uma orientação horizontal e utiliza uma das diversas gravuras que Renée Gagnon realizou das cabanas, casas e barracas da Meia-Praia, e que são ostensivamente utilizadas nos créditos de abertura do filme (ver link do trailer), criados pelo estúdio de animação de Mário Neves.
A coordenação entre cartaz e créditos de abertura é assegurada também pelo recurso à mesma fonte tipográfica de cariz geométrico em ambos, sendo que a maior parte da informação relativa à equipa do filme é remetida para os créditos de abertura e do cartaz apenas consta o título do filme, do realizador, da produtora (Animatógrafo) e uma nota que ocupa toda a altura na margem esquerda fazendo referência à participação dos “trabalhadores do mar da Meia Praia” e à equipa do SAAL.