
Cartaz utilizado para a estreia comercial do filme em Portugal.

O realizador Sérgio Tréfaut e o actor Hugo Bentes em frente a um standee do filme. Fotografia de Cláudia Arsénio. Fonte: TSF

O realizador Sérgio Tréfaut em frente a mural de cartazes do filme.

MUPI em paragem de metro. Fonte: Facebook do filme.

Edição DVD do filme.
Raiva (2018)
Alentejo, 1950. Nos campos desertos do Sul de Portugal, fustigados pelo vento e pela fome, a violência explode de repente: vários assassinatos a sangue frio têm lugar numa só noite. Porquê? Qual a origem dos crimes?
Adaptação de Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, um clássico da literatura portuguesa do século XX, Raiva é um conto negro sobre o abuso e a revolta..
realizador
Sérgio Tréfaut
designer
assinado
não
data
[sem data]
impressor
[sem impressor]
tiragem
[sem tiragem]
dimensões
70 cm X 100 cm
actor no cartaz
Hugo Bentes
n.º de entrada
018
sobre o cartaz
A imagem utilizada no cartaz é do protagonista António Palma (Hugo Bentes) no momento em que ele acusa algum cansaço na primeira travessia que faz pela fronteira, na rota do contrabando. Confessa aos homens que o acompanham que apenas tinha comido uma sopa no dia anterior. Descontextualizado do momento em que se insere, o olhar do protagonista transparece a raiva a que o título do filme alude e que eventualmente é explicada no decorrer do filme, sendo um sentimento que permeia quase todas as personagens.
O preto é a cor dominante no cartaz, como o é também no filme: omnipresente nas roupas dos diversos personagens, nas sombras da pobre e lúgubre casa onde a família habita no Alentejo, nas noites de percursos clandestinos que o protagonista percorre. A cor de um luto em que se (sobre)vive em permanência.
Do ponto de vista da tipografia, recorreu-se a uma fonte não-serifada em caixa alta (possivelmente a Akkordeon Six), criando um bloco de texto na metade superior do cartaz que acomoda o título do filme , nomes do realizador e três actores principais, bloco de créditos e referência ao romance “Seara de Vento”, dentro de parêntesis. No topo do cartaz a menção às selecções para festivais e na base os logótipos institucionais inscritos em quadrados amarelos, cor que também é utilizada numa proeminente barra amarela que separa o bloco de créditos do título do filme.